Plano de Acção da Biblioteca
Conhecer para agir e "gerir a mudança" são dois desafios-chave para quem trabalha na Escola. E isso implica reflectir e avaliar. Como estamos a fazer? Como conhecer o impacto da nossa acção? O que temos que fazer? Estas são algumas questões para os quais o professor bibliotecário terá que estar preparado para responder.
Para que a auto-avaliação da biblioteca incorpore a avaliação interna da Escola, é preciso que a Equipa da Biblioteca perceba o contexto em que se situa e identifique factores inibidores a todo o processo. Só depois será possível delinear um Plano de Acção que seja adequado aos fins que pretende atingir.
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Um trabalho, um comentário...
“Antes de passar à mesa de Consoada, resolvi dar uma vista de olhos aos trabalhos que foram realizados pelos formandos. Entre outros, o teu [Maria da Conceição Azeredo] saltou-me à vista. E isso aconteceu porque me ajudou a reflectir o meu trabalho de auto-avaliação da Biblioteca Escolar.
Agora que já foi feita a síntese dos trabalhos, é fácil perceber que o teu cumpre todos os parâmetros exigidos: caracterização da escola, implicando um conhecimento adequado da realidade em que trabalhas, detectando os factores inibidores/facilitadores de integração do processo de auto-avaliação e estruturação de um plano de acção passível de ser implementado embora, pessoalmente, eu lhe acrescentasse a calendarização prevista para esse processo.
Faço minhas as tuas palavras quando referes tanta coisa... a falta de formação, apesar da enorme boa vontade da Equipa da Biblioteca, exceptuando o caso das funcionárias, a visão reducionista da biblioteca a um espaço de recursos e de actividades de animação cultural a cargo de uma única pessoa, a inexistência de trabalho colaborativo, o excesso de trabalho burocrático e reuniões...
Com tantas mudanças que ocorreram na tua Escola só me resta ir buscar o texto da sessão e dizer-te: "Saber gerir a mudança (...) é um dos desafios maiores" que agora tens em mãos. Bom trabalho!”
